Hoje começou a valer a tão prometida
passagem a 0,50 centavos, a crítica que aqui faremos não se refere ao valor,
toda crítica se enquadraria se fosse a passagem 1 real. Com a nova medida
tomada pela prefeitura a salineira receberá cerca de 25 milhões por ano. Com
este valor poderiam ser contratados centenas de professores e médicos, poderiam
ser construídos hospitais e escolas, diversos cursos profissionalizando poderiam
ser bancados com este valor, dando uma verdadeira dignidade ao cidadão.
Aí nos perguntamos. Não seria mais
fácil nosso prefeito brigar pela redução da passagem sem que fosse repassado à
salineira algum valor? Não seria melhor brigar pela melhoria do transporte
público? A resposta para todas as perguntas é não, pois com certeza dentro
desses repasses estão os acordos político, sem contar que politicamente o
assistencialismo é mais interessante.
Enquanto isso os pontos de ônibus
continuam lotados, as pessoas são transportadas como verdadeiros gados,
espremidos dentro de ônibus como se fossem sardinhas em latas, um verdadeiro
desrespeito. Onde está a tão pronunciada dignidade? Será que é digno ser
transportado dessa forma ou ficarem horas esperando conduções vazias depois de
um longo dia de trabalho?
Hoje o prefeito postou em sua rede
social a foto dele entrando no ônibus com o cartão dignidade, como se fosse um
rei, como se estivesse levantando um troféu. Quero ver ele às 07h da manhã
esperando um ônibus no bairro Tangará, no Jardim Peró ou quem sabe no Jardim
Esperança, passando um verdadeiro sufoco vendo a hora de chegar ao serviço e se
contentar em ficar assistindo os ônibus super lotados passarem e não parar.
O que mais revolta é ver pessoas batendo
palmas para essa situação. Muitas delas que elogiam e dizem amém pra esse tipo
de assistencialismo, tem seus veículos, não utilizam transporte público e muitas
se quer já entraram em algum ônibus.
A política assistencialista, parte do
princípio de se tirar proveito da miséria alheia e desta forma pousar-se como
herói incontestável. É quando o político ciente da condição precária ou da má
qualidade de vida do cidadão lhe oferece um alívio momentâneo que refresque por
tempo limitado a situação deplorável em que vive este determinado cidadão. É a
vida de gado de um povo que mesmo marcado ainda consegue esboçar sinais de
felicidade. A política assistencialista é formada por políticos muitas vezes
inescrupulosos que se escondem por trás de uma suposta boa ação para desta
forma tirar proveito próprio.
É saber jogar sujo, e aos olhos das
vítimas parecer limpo, é aprontar e ser respeitado ou defendido pelo povo. Não
importando suas ações, o político que pratica o assistencialismo está isento de
críticas, pois se encontra protegido pelo escudo blindado do rouba, mas faz. É
na ausência de dignidade social que se prolifera o assistencialismo, é na
condição desconfortável do pobre que o político lhe rouba a consciência, é em
sua saúde frágil, na escassez de seu dinheiro que o pobre sente pelo político
uma enorme gratidão e quando não, uma paixão idolatrada.
Ah, se fosse possível, gravar esse artigo em um pen drive e conectar nas "cabeças pensantes" de grande parte da população e usuários do "transporte público" da cidade PAGODE.
ResponderExcluirSerá que vamos ler algo semelhante em algum blog Alairzista? Sei não!
Imagine se o prefeito Alair iria ficar sorrindo de orelha a orelha ao entrar em um "onibus novo" da Dona Salineira, se na vida real, ele fosse um usuário do PÉSSIMO "Transporte Pùblico" da nossa Terra Mamada, digo Amada.
Fica prefeito, na Av. Teixeira e Souza com esse cartão dignidade ou cidadão esperando os demorados ônibus da Dona Salineira.Aposto, que o sorriso daria lugar a cara amarrada.
Se você fica revoltado com elogios, de quem sequer coloca o bumbum nos bancos dos ônibus da Dona Salineira, imagine eu - A minha dignidade, se revolta e vai além de uma passagem a "R$0,50".
Cara, eu fico parado no ponto, com os elogios e a puxação de saco, pra cima dessa empresa.
Essa turma parou no tempo ou é sem noção mesmo.
Gostar e elogiar, uma coisa que não usa, só em Cabo Frio, mesmo! È PAGODE ou não é?
Agora 25 milhões por ano? Ai meu Deus!
A matemática é simples: R$ 25.000.000,00 a uma tarifa de R$ 3,20 pagasse 7.812.500 passagens por 8 meses restantes.São 976.562 passagens por mês. Levando em conta que Cabo Frio tem uma população de 180.000 habitantes, e que os que usam ônibus ainda pagam os R 0,50; isso que é negócio lucrativo.Basta saber pra quem? Vergonha! Já é hora do Ministério Público abrir os olhos!
ResponderExcluirSe superou nesse post. Muito bem escrito.
ResponderExcluirGostei!
"25 milhões por ano. Com este valor poderiam ser contratados centenas de professores e médicos, poderiam ser construídos hospitais e escolas, diversos cursos profissionalizando poderiam ser bancados com este valor, dando uma verdadeira dignidade ao cidadão."
ResponderExcluir..enquanto isso as nossas crianças e jovens entram para a vida do crime sem saber se vão sair vivos de lá. isto é d+!!!!
subsidiar 25 milhoes a empresa monopolista de transportes é tirar medicos da saude, é nao ter medicamentos nos postos, e nao ter merenda escolar, e etc.......tá na hora do ministerio publico, solicitar essas planilhas tanto da salineira como da prefeitura, para identificar onde estao escorrendo sangrando o dinheiro publico. se fizermos uma enquete, nas pessoas que nao usam onibus, ate pq elas tb pagam e fazer naquelas que usam a opiniao é unanime, ninguém comemorou a passagem a 0,50 centavos, e do tipo me engana que eu gosto....vamos encaminhar tudo isso ao ministerio publico.
ResponderExcluirArrazou!!!!!Cade o ministério público.Estão comprando muitas coisas sem licitação,tudo armado.As melhores portaria estão nas mãos dos sobrinhos.e muito mais..
ResponderExcluirREALMENTE ESTE POST FOI SENSACIONAL, VOCÊ DISSE TUDO QUE PESSOAS SENSATAS GOSTARIAM DE DIZER. CONCORDO COM CADA PALAVRA SUA CARA E TAMBÉM COM CADA COMENTÁRIO, TODOS OPORTUNOS E COMPLEMENTARAM PERFEITAMENTE O POST.
ResponderExcluiré verdade por isso que Cabo Frio não muda enquanto isso a saúde agoniza sem médico aqui tá igual Cuba uma ilha onde as pessoas não tem liberdade de expressão
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